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Top 7 Álbuns – Por Paulo Schwinn, do Sujeitos Compostos

Top 7 Álbuns por Paulo Schwinn

Abrincadeira com os Top 7 Álbuns hoje é com o Paulo Schwinn, guitarra e vocalista da banda Sujeitos Compostos. Ele colabora esporadicamente com o site zonapunk.com.br , cobrindo muitos shows lá e pra outros sites como o Portal Rock Press, na época da Claudia Reitberger, e para o Universo do Rock, além de ter um programa de rádio todas as quintas-feiras na rádio Rota 220, o Desvio à Esquerda, onde toca rock de vários estilos, pop e mpb (esses últimos esporadicamente). Aí vai a seleção dos Top 7 Álbuns do Paulo:

Sujeitos Compostos
Sujeitos Compostos – Crisper na guitarra, Bruno Farias na bateria, Paulo Schwinn guitarras e vocal e Luiz Antônio no baixo, emfoto de Felipe Buli.
The Joshua Tree
U2 – The Joshua Tree

U2 – The Joshua Tree (1987): Meu primeiro disco de uma das bandas do coração. Canções históricas como “Where The Streets Have No Name”, “With Or Without You”, “Running To Stand Still”, “Bullet The Blue Sky” e “In God’s Country” estão entre algumas das melhores que Bono, The Edge, Adam & Larry já produziram. Esse álbum também está na minha história pessoal por ter sido o motivo de eu ter assistido ao U2 ao vivo pela primeira vez, já em 2017, no Morumbi, num dos últimos shows da turnê comemorativa desse álbum. Um dos shows mais emocionantes que já assisti na vida, muito por causa do momento pessoal que eu estava vivendo à época. Foi uma avalanche de emoções, suor e lágrimas. Inesquecíveis disco e show. 

The Smiths – The World Won´t Listen

The Smiths – The World Won’t Listen (1987): Outra banda do coração, apesar do que Morrissey tem falado nos últimos tempos. Mas temos também Johnny Marr, Andy Rourke e Mike Joyce, e canções espetaculares como “Panic”, “London”, “Sheakespeare’s Sister” e outras pérolas pop-rock que me abriram as portas para conhecer o universo smithiano. Indispensável. 

Legião Urbana – Dois (1986): Descobri a Legião Urbana nesse disco, depois é que fui ouvir o primeiro. Um dos primeiros que comprei com o dinheiro do meu salário. Canções como “Fábrica” falavam do que estava vivendo na época. Eu trabalhava numa conhecidíssima rede de lanchonetes, como um cão, e me sentia do jeito que Renato cantava: ´Deve haver algum lugar onde o mais forte não consegue escravizar quem não tem chance’. Volta e meia tocamos “Plantas Embaixo do Aquário” nas apresentações dos Sujeitos Compostos, minha banda. Grande álbum de uma das maiores bandas nacionais de todos os tempos. 

The Beatles – Revolver

The Beatles – Revólver (1966): Foi a minha porta de entrada para conhecer uma das bandas que moram em meu coração, esses tais Beatles. Minha saudosa mãe tinha esse vinil em versão mono brasileira da época do lançamento por aqui. E quando peguei pra ouvir, ouvia direto! “Taxman”, “Yellow Submarine”, “I’m Only Sleeping”, “And YourBird Can Sing”, “F or No One” (chegamos a fazer uma cover nos Sujeitos Compostos)… não tem música mais ou menos, é só coisa boa, finesse. E ouço muito ainda hoje em dia. Viva minha mãe! Viva os Beatles!

Roberto Carlos – 1972

Roberto Carlos – Roberto Carlos (1972): Mais um disco (e um artista) que descobri pela coleção de vinis da minha saudosa mãe. Meu primeiro ídolo musical, quem me conhece bem sabe disso. Não escuto mais pois me traz muitas lembranças, boas e ruins, mas esse disco marcou muito minha infância e minha (difícil) adolescência. Canções como “A Janela”, “A Montanha”, “O Divã”… nos momentos bons e ruins eu ouvia… Enfim, eu gosto muito desse álbum e de outros do Roberto Carlos, principalmente os dos anos 70… mas esse em especial é eterno. Uma lembrança legal: eu cantava “Acalanto” (a única canção de Dorival Caymmi gravada por Roberto) para meu filho dormir e agora ele tá com o cabelo tão grande que parece esse do Roberto aí na capa, rsrsrs. ‘Afinal, de que me queixo? São problemas superados… Mas o meu passado vive em tudo que faço agora… Ele está no meu presente… Mas eu apenas desabafo confusões da minha mente’, cantou Roberto em “O Divã”… É isso, bicho. É ISSO! Valeu, mãe, por mais essa descoberta!

Bob Dylan – Nashville Skyline

Bob Dylan – Nashville Skyline (1969): Antes de começar a ter banda (e eu comecei velho, já com quase 30 anos), tocava violão desde os 14 anos (fazia umas musiquinhas de vez em quando). Foi quando descobri esse cara, com esse álbum. Claro que já conhecia “Like a Rolling Stone” e “Lay Lady Lay”, que é desse álbum e um dos poucos sucessos de rádio de Dylan aqui no Brasil. É um híbrido de folk, country e rock muito legal, dá vontade de ficar ouvindo esse disco em looping por muito tempo. E a voz do Dylan está diferente aqui, bem mais acessível para quem não gosta da voz dele normal. Mas Bob tem muitas vozes, a desse disco é apenas uma delas. Álbum sensacional da primeira a última música. Destaco “Girl In A North Country”, dueto com o grande Johnny Cash, “To Be Alone With You”, “I Threw It All Away” e  “Tell Me That Isn’tTrue”, as duas últimas tentei fazer umas covers. Ah, fiz uma de “Lay Lady Lay” (gravada em casa com voz e violão) também agora durante a quarentena, que o Maurício Gouveia chegou a tocar no Programa de rádio dele. 

Led Zeppelin IV

Led Zeppelin – Led Zeppelin (1971): Quando ouvi esse vinil, na casa um amigo mais novo do meu pai lá por volta de 1990, foi um soco nos ouvidos! “Black Dog” e “Rock and Roll” impressionam até hoje pelos vocais de Plant e por aquela sonoridade roqueira perfeita. A partir desse álbum, virei fã. Mas não adquiri logo pois não conseguia encontrar o disco, o que só ocorreu lá por volta de 1994, quando já tinha começado a comprar cds havia já quase um ano. Porta de entrada para sons mais pesados. Clássico total!

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