Share this...
Share on facebook
Facebook
Share on pinterest
Pinterest
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin
Share on whatsapp
Whatsapp
Tom Leão Na Cova do Leão

Um dos mais respeitados jornalistas do Brasil, Tom Leão está na Radiocultfm.com. Sua coluna semanal, NA COVA DO LEÃO, é um olhar felino sobre trilhas sonoras e sons que habitam a alma criativa de Tom. Venha sempre!

NA COVA DO LEÃO

radiocultfm.com

BOAS TRILHAS EM ALTA VELOCIDADE

O ‘Tema da Vitória’, que acompanhava a subida ao pódio de Ayrton Senna, nas corridas de Formula 1, jamais será esquecido. Carreiras de carro, sejam Formula 1 ou não, sempre pedem alguma música veloz, ágil e empolgante. Esse tipo de trilha se tornou bastante popular, sobretudo a partir dos anos 90, com as compiladas para jogos do  PlayStation, sobretudo para ‘Gran Turismo’.

Era muito bom iniciar o primeiro GT ao som de ‘As Heaven is Wide’, do Garbage. Combinava, perfeitamente, com o clima de aquecimento do game. Como as músicas tocavam, aleatoriamente, à medida que se jogava, a gente torcia para que entrasse aquela do Ash (‘Loose Control’) ou do Chemical Brothers (’Everything Must Go’), remix bacana feito pra original do Manic Street Preachers.

Sequencias de ‘Gran Turismo’, continuaram saindo, e trazendo outras músicas que se casavam perfeitamente com os testes e pegas nas pistas. Eu ficava muito mais animado quando rolava ‘My  Favorite Game’, do Cardigans, por exemplo, que aparece no volume 2. Neste, havia também Moby, Rob Zombie, Dandy Warhols, Stone Temple Pilots, Foo Fighters e até uma versão irada para ‘Cars’, do Gary Numan, pelo Fear Factory. Outros GTs  continuaram vindo. Mas, nunca achei as seleções tão boas quanto as dos dois primeiros.

Lembrei de ‘Gran Turismo’, enquanto assistia ao empolgante ‘Ford vs Ferrari’. Baseado em fatos reais, passado na segunda metade dos anos 1960. A cada cena de teste, treino ou corrida, imaginava uma música específica em minha cabeça. Mas, nem foi preciso. Porque a trilha em si, é boa o bastante. E representa bem a época. E o clima que o filme pede.

Grande parte de ‘FVF’ se passa na ensolarada Los Angeles dos 60s, antes de se transferir para as perigosas pistas francesas (LeMans). Então, enquanto acompanhamos a saga do piloto de testes Ken Miles (feito com muita garra por Christian Bale) e pelo projetista Carrol Shelby (Matt Damon, em seu melhor), hits, hoje obscuros, vão sendo apresentados. Aliás, “FVF”, é o melhor filme de automobilismo desde “Rush”, sobre Nikki Lauda vs James Hunt.

Assim, vamos pegando embalo nas correrias ao som de ‘Polk Salad Annie’, de James Burton; a manjada ‘Money’ (that´s what I want), do Kingsmen; ‘Have love, will travel’, do Sonics; ‘Strangers in a strange land’, dos Byrds; ‘Hipsville 29 B.C.’, do Sparkles; ‘Flying saucers rock n´roll’, de Billy Riley & His Little Green Man; e a guitarra ‘perigosa’ de Link Wray, em ‘Ace of spades’; numa sequência cheia de instrumentais, de grupos proto-punks que, claramente, inspiraram os Cramps (que até regravaram algumas destas). Vruuum!

Tom Leão.

 

Ford vs Ferrari

O projetista Carroll Shelby e o piloto Ken Miles enfrentaram a interferência empresarial, as leis da física e os próprios demônios para construir um carro de corrida para a Ford Motor derrotar a hegemonia de Enzo Ferrari nas 24 horas de Le Mans.

Suplemento especial Radiocultfm – por Luck Veloso
Share this...
Share on facebook
Facebook
Share on pinterest
Pinterest
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
Linkedin
Share on whatsapp
Whatsapp