A primeira vez que vi os Stones, no Maracanã, ele foi ovacionado e de lá, do fundo do palco, aquele senhor nos servia o seu sorriso de Mona Lisa, irônico e agradecido.
Eu achava os Stones imortais era uma das minhas crenças absolutas, e acabou de ser abalada. Nesse mesmo dia, no Maracanã, me dei conta da juventude eterna. A energia vinda daquele palco, daqueles idosos, me fez refletir porque não me sentia capaz de fazer isso ou aquilo que dependesse de um esforço físico mais apurado. Por isso, saí de lá com aquela certeza.
Ontem eu ouvia empolgado uma música deles que não conhecia e a apresentava a amigos. A música era “Living in a gost town”. Fui dormir com aquela.melodia na cabeça, feliz de verdade nesses tempos tão cascudos. Hoje pela manhã levei um cascudo que não esperava. Gosto amargo na boca que tentei afogar com uma garrafa de vinho, sozinho, chorando assistindo o show de Copacabana. Agora, vendo o Jornal Nacional chorei mais uma vez! Vale Charlieee!!! Obrigado! We can’t satisfaction but love Rolling Stones!
São as linhas que a vida traça sem nos consultar. É assim que é, não reunimos condições de fazermos as coisas sempre do nosso jeito. Ficamos com a obra e o legado deixado por um grandíssimo músico que no divertiu muito durante toda a sua vida. Somos gratos!
Sem palavras Cleber realmente uma Lenda que continuará sempre viva entre nós.
Certamente! Nos deixa um legado admirável!
Para um espectador distraído e fora do meio do rock talvez não compreenda bem o papel do baterista discreto e humilde que sempre foi Charlie Watts. Ele agora está em outra dimensão e sempre será uma referência no meio da música.
Sem dúvida, ele foi um exemplo de qualidade e simplicidade no meio de um furacão intenso como os Stones.