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Há Pink Floyd sem David e Roger

Por Cleber Jr. A maneira como ouvimos música mudou desde os idos tempos em que parávamos tudo para apreciar o último lançamento da nossa banda preferida. Sim, houve um dia em que ouvir música era como maratonar uma série.

Com a chegada do novo padrão de compressão de arquivos de áudio o mp3, no começo dos anos 90, posteriormente o Napster que, em resumo, possibilitaram baixar álbuns inteiros ou discografias das nossas bandas preferidas a oferta aumentou , até a  chegada do streaming que nos entrega tudo pronto e até sugere o som baseado no gosto do cliente.

Reunindo a turma pra fazer um som

Foi dessa forma que descobri o mais recente álbum de Nick Mason. E se você não está ligando o nome a pessoa, saiba que ele foi ou é, o baterista do Pink Floyd. Com uma carreira solo de poucos álbuns, voltada para trilhas sonoras, sem muito sucesso, seu o último havia saído em 1987. Naqueles tempos que a música ainda não era de fundo para nossas atividades.

Nick Mason reuniu uma turma para fazer um som no Roundhouse, um antigo galpão de manutenção de trens, em Londres, que foi adaptado para ser uma casa de shows e que tem uma tremenda cara de Circo Voador. Nessa turma estavam o guitarrista do Spandau Ballet, Gary Kemp, Guy Pratt que foi baixista em muitas turnês do Floyd, o guitarrista Lee Harris e o tecladista Dom Beken.

De volta aos bons tempos do passado

O combinado foi tocar a nata do Pink Floyd que só quem é muito fã conhece. Aquela da discografia psicodélica que foi do começo de tudo, em 1967 até o álbum de 1972, Obscured By Clouds, quando o Pink Floyd começou a mudar a direção de sua música para ser mais acessível e gravar a obra prima The Dark Side of The Moon, que todo mundo conhece.

 

Isso resultou num álbum ao vivo e um DVD com música de primeira, totalmente fora do contexto que Roger Waters ou David Gilmour reproduzem em suas turnês. Nick Mason’s Saucerful of Secrets resgatam o som primal dos primeiros tempos da banda e dão uma roupagem arejada e acessível que torna a audição encantadora até para aqueles que achavam o Pink Floyd, daquele tempo, difícil de entender.

Os Clássicos Escondidos em Destaque

Os destaques são para Fearless, que ganha uma versão quase pop, Arnold Layne, mais acelerada e com mais peso, Let There Be More Light com seu andamento de um blues psicodélico de 1968 e uma curta e bela jam para terminar.

 

Pra quem curte fugir do óbvio, só conhece o Pink Floyd a partir de The Dark Side ou tem todos os álbuns da banda, sugiro muito a audição e a troca de ideias, comentando aqui o que acharam do álbum. 

Cleber JR

3 thoughts on “Há Pink Floyd sem David e Roger

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