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´O Cão de Toda Noite´: banda maquinas confirma versatilidade

O Cão de Toda Noite - Maquinas
A capa do disco é um recorte da obra “desviando o olhar (noturno)” (2016),
da premiada artista Bia Leite, que concorre ao Prêmio Pipa de 2019.

Por Luck Veloso – Se você gosta de música fácil de digerir, passe batido pelo som do maquinas (assim mesmo, com tudo minúsculo). A proposta da banda de Fortaleza, no Ceará, é totalmente diferente de tudo o que a gente vem ouvindo na atualidade, o que de certa forma, é super positivo.

Batizado “O Cão de Toda Noite” (Tratore), o segundo disco do grupo (o primeiro foi “Lado Turvo, Lugares Inquietos”, de 2016) faz uma viagem soturna, por vezes lisérgica, namorando com a trip eletrônica encontrada em grupos como Massive Attack e Radiohead, no lado instrumental. Mas há ainda um lado quase circense, por vezes beirando o divertido, como em “Sintomas”. Já em outros momentos, como em “Nuvem Preta”, o grupo lembra um tanto o Violeta de Outono, banda paulistana, formada em 1984 e que tinha um estilo igualmente peculiar.

maquinas - Tais Monteiro
maquinas – foto de Tais Monteiro / divulgação

Porém não se deixe enganar. O som do maquinas é basicamente melancólico, o que não é ruim. Composta por Roberto Borges (guitarra/voz), Yuri Costa (guitarra/synth), Guilherme Lins (bateria), Gabriel de Sousa (sax/samples) e Allan Dias (baixo) a banda teve ricas participações na construção do disco, com nomes da parte experimental cearence como Y.A.O., Breno Baptista, Eros Augustus, Ayla Lemos e clau aniz. Apesar de não ser um disco para ouvir numa roda de amigos, vale muito a audição, acompanhado de um vinho e um tempo para pensar e se deixar levar. Experimente!

Visite a fanpage da banda maquinas

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