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Diversidade Cult

Apollo, O Deus da Música e seus filhos

Sons of Apollo

Por Cleber Jr – Uma turma de músicos cascudos, acostumada a projetos especiais, característico no seguimento metal progressivo, se reúne em uma banda que, ao que parece, ultrapassou a fase do projeto para seguir em tempo integral, pois já gravou dois álbuns em estúdio e dois ao vivo, sendo um deles um EP.

Saem em turnê e passam pelo Brasil, com datas adiadas diversas vezes por conta da pandemia, proporcionando aos fãs brasileiros a oportunidade de ouvir o trabalho de composição da banda, já que o show, no Circo Voador, no Rio de Janeiro priorizou seus álbuns de estúdio, deixando de lado os covers tão constantes em apresentações mais antigas.

Ron "Bumblefoot" Thal
O mago Bumblefoot

De seu último M.M.X.X ficou de fora apenas uma faixa e o set foi completado por sons do seu primeiro álbum, Psychotic Symphony, de 2017, trazendo para o público composto por veteranos apreciadores de música virtuosa, praticamente, a obra completa da banda. 

 

Se no palco, da formação original faltou o baixista Billy Sheehan, substituído à altura por Felipe Andreoli do Angra, não faltou vigor, peso e toda virtuose que o público foi buscar na noite chuvosa de inverno carioca.

O peso de guitarra, baixo e bateria
Jeff Scott Soto

Esse público se comportou, na maior parte do tempo com admiração e como observador, aproveitando
cada nota em vez de se esgoelar acompanhando as músicas, apesar do incentivo do vocalista Jeff Scott Soto, ou fazendo a tradicional roda nas partes mais
aceleradas. Ficou mesmo nas batidas de mãos ritmadas incentivadas pelo figuraça Mike Portnoy.

O show ganhou força a partir de Desolate July, música que Soto dedicou ao falecido pai, seguido de uma montanha russa, entre peso, solos inspirados de Ron
“Bumblefoot” Thal e duelos com Andreoli, Portnoy com o tecladista Derek Sherinian no instrumental em que o destaque é a capacidade dos músicos de tocar de forma elaborada sem exageros, que costumam aparecer em bandas do estilo.

O solo de Derek Sherinian

Com direito a “vira vira, virou!” de um líquido não claramente identificado e na volta fechando com seu hit God of the Sun, a banda deixou para seus fãs o supra sumo do metal progressivo.

Que continue mesmo além de um simples projeto alternativo.

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